segunda-feira, 30 de julho de 2012

Gradualmente, eu saí do negro do luto pro amarelo. Animada, cheia de vida, de luz.
Aí veio você e me encheu de vermelho. Por dias, o calor desse sentimento me fez mais feliz.
Mas agora, tão de repente quanto quando veio, você parece estar indo embora. E eu não sei se me entrego ao azul que me toma a cada minuto ou se deixo aquela pontinha de verde sobreviver.

domingo, 29 de julho de 2012

Fazia tempo que eu não sentia tanta urgência.
E, sinceramente, eu não sei se gosto disso.

sábado, 28 de julho de 2012

- Quem são seus amigos de verdade?
- Confesso que, a cada dia, sei menos.

Diálogo de mim comigo.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ando sentindo sintomas da saudade.
E sintomas que a própria saudade provoca.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sentimento sem freio. Difícil parar.
O máximo que dá pra fazer é reduzir a velocidade.
Mas a potência continua a mesma, não importa quão devagar você faça ele ir.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CTRL+Z, CTRL+X, CTRL+C, CTRL+V.
Atalhos que não funcionam na vida real.
As letras até existem, mas ter CTRL é impossível.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Às vezes parece que meu ano todo é um grande mid season de um seriado com um único episódio.
Passo o tempo todo na expectativa até o dia em que a trama se desenrola toda de uma vez.
Preparação, climax e solução do conflito, tudo é resolvido em questão de horas.
Muda a idade dos personagens, o estilo das roupas, os cortes de cabelo, as palmas e as risadas de fundo. Mas entre tanta mudança sempre tem algo de familiar, algo de singular, algo de nosso.
Algo que eu não sei definir, mas que eu finalmente entendi. E hoje eu sei: pode ser que não hajam muitos capítulos, que a audiência não seja lá essas coisas e que o enredo seja um pouco repetitivo. Mas essa não é uma história comum. E está aí a razão do seu sucesso. Porque histórias não convencionais costumam ser mais interessantes. E ficam muito mais tempo no ar.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Tenho tanta coisa pra dizer... curiosidades bobas, dicas inúteis, comentários gratuitos e uns gemidinhos de frio ou de cansaço.
Poderia dizer pra todo mundo. Poderia falar com qualquer um, não é nada demais.
Mas tem coisas que eu reservo pra falar pra você. Algumas coisas, que não tem importância nenhuma, eu seguro aqui dentro. Porque são quase bonitinhas, são verdadeiras, são pedacinhos de mim. E eu não posso sair me dando assim pra qualquer pessoa. Só pra você.
Enquanto você não aparece, eu vou guardando tudo caladinha. E já aviso tudo isso adiantado pra você saber, quando chegar, que vai ter muito pra ouvir. É tudo coisa boa. Coisa boba. Que vai se acumulado aqui.
Então vem logo. Eu faço um cafézinho, a gente bate um papo e inventa mais assunto pra eu guardar só pra você.

terça-feira, 17 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

Parece que a cada dia a gente aumenta um quilo no fardo que constrói enquanto vive.

Até que a gente se dá conta: como pode ser tão pesada a história que a gente escreve?