quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Imagino ser extremamente exaustivo o exercício de chamar a atenção pelos motivos errados.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Essa noite eu vou quebrar seu coração



"O ruído que ele faz não é mais quem eu sou, mas ainda é um ruído que vale a pena ouvir; é também um lembrete de que a tentativa de ficar mais esperto tem um preço".
Nick Hornby

Alguns ruídos também não me traduzem mais. Muita coisa já passou. Hoje, não acho mais que as coisas são pra agora, que tudo em mim dói ou machuca mais que nos outros, nem acredito que um coração partido acabe com o mundo inteiro. Já sei separar algumas catástrofes de alguns arranhões.

Talvez por isso eu acredite que, hoje, as coisas graves devem ser realmente graves. E as besteiras, realmente besteiras. E que essa racionalidade toda seja um tanto quanto sem graça, porque a sensação de um coração partido ainda merece um desespero adolescente.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Bodas de Madeira

Depois de tanto dito, agora tanto sendo feito.
Foram 5 anos sabendo tudo, e agora mais 5, e mais 5, e mais 5, vivendo tudo.
Tudinho.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Esquisofrenia de amor nas manhãs de dias úteis.

É fato: sou esquisofrênica em de dias úteis, quando acordo e vejo você lá comigo.

Eu gosto dessas manhãs, porque seu cheirinho tá lá e você inteiro vem junto. Mas não gosto, porque tenho que sair correndo ao invés de aproveitar tudo isso.

Passo o resto do dia feliz, pensando em como foi bom, e enfurecida, lamentando como poderia ter sido ótimo.

Louca.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Minha cama hoje estava grande demais.
E tinha vários pedacinhos gelados.
Eu virava e não encontrava você.
Não tinha ombro, peito nem as costas gostosas e cheirosinhas dos outros dias.
Fez falta.
Aí eu acordei, abri a janela e o dia estava feio.
Que nem ontem, mas pior.
Porque ontem tinha um raiozinho de sol dentro do quarto. Hoje não.
Mas tudo bem.
Vou ficar esperando esse calorzinho voltar.
Um passarinho vai trazer.
De volta pro quarto, pra cama, pro meu coraçãozinho.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tem dias em que não sou eu mesma, e odeio a pessoa em que eu me transformo. Mas odeio ainda mais os outros e as coisas que eles fazem. Dias de fúria, como bem sabe o Michael Douglas. Pra foder de vez, só falta o taco de baseball. Ou a língua solta.

1, 2, 3, 4, 5...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Acabo me esforçando mais no meu emprego quando não tenho o que fazer. Fingir que eu estou ocupada e desviar do tédio é mais difícil que trabalhar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, interamente"

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..."

Fernando Pessoa

E é por isso que ultimamente eu não falo, só repito.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Segundas-feiras podem ser incríveis.
É tudo uma questão de companhias.
Para as minhas, obrigada.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Algumas manhãs são mais gostosas que qualquer champagne com morango.
Acordar, olhar para o lado e dar de cara com uma pocinha de amor já é uma comemoração mais que digna.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

"Não encontro gordura mais deliciosa do que a que se prende aos meus próprios ossos"
WW

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu acredito nas coisas grandes.
Então, não perco tempo com mesquinharias.
Principalmente se o que eu tenho é maior do que tudo que eu já pude imaginar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A forma dela surge,
ela vem menos guardada que nunca
e ainda assim mais guardada que nunca,
os grosseiros e os sujos
entre os quais ela passa
não a tornam grosseira nem suja,
ela adivinha os pensamentos ao passar
e a ela nada se pode esconder
mas nem por isso é menos delicada
e atenciosa - é a mais bem-amada
sem nenhuma exceção,
não tem motivos para temor e não teme,
maldições, brigas, canções de duplo sentido,
expressões chulas são para ela inócuas
quando ela passa, calada que vai,
bem segura de si,
coisas assim não chegam a ofendê-la,
ela as aceita assim como as aceitam
as leis da Natureza,
forte como ela é
- também ela é uma lei da Natureza
e lei mais forte que ela não existe.
Walt Whitman

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Depois de perder a vergonha, o medo, a tensão, eu entendi.
Agora eu entendi.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A única coisa realmente democrática é a saudade.
Aí não tem China que segure.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Agora não tem mais vírgula, não tem mais reticências.
Depois dele, não tem mais nada por vir.
A busca chegou ao seu ponto final.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

All work and no play makes Alessandra sick in her stomach.
Damn it.

domingo, 5 de julho de 2009

Lembretes:
  • Arrumar um gravador e deixa-lo sempre ligado, para poder ouvir de novo e mais uma vez todas as coisas lindas que eu ando escutando.
  • Pedir desculpas pra qualquer pessoa que estiver brigando, calado ou chorando. Porque deve ser muita injustiça concentrar tanta felicidade e tanta sorte numa pessoa só. O que me salva é que eu sei dividir e faço questão de compartilhar isso com um alguém merecedor de tudo isso.
  • Agradecer todos os dias por ter um ombro, literal e metaforicamente, tão gostoso, que me dá um lugar pra dormir, pra chorar, pra rir ou só pra encostar quando o corpo pesa.
  • Respirar. Porque tem dias em que eu estou tão absorta em pensamentos tão bons e fortes que eu me esqueço de coisas básicas assim - acho que é por isso que o batimento do coração é involuntário, senão eu me esqueceria disso também.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Bom mesmo é ser passarinho, pra sair voando por aí descobrindo o mundo, conhecendo a vida, soltando as asas; pra depois voltar pro ninho, tão confortável e quentinho, e contar tudo aquilo que se viu pra alguém que quer muito saber, num abraço que faz toda a ida acontecer pensando na volta.
Bom mesmo é ser passarinho, porque só assim se sabe que não há nada como ser livre para estar por aí, livre para deixar rolar, livre para aprender sempre mais e, principalmente, livre para amar.
Bom mesmo é ser passarinho, que tem tanta urgência de voar pra longe, enfrentar novos desafios, encarar aventuras, subir cada vez mais alto, e que ao mesmo tempo tem tanto carinho pra preparar seu ninho, tanto afeto para cuidar dos seus.
Bom mesmo é se descobrir passarinho e saber que a gente pode sair por aí com a certeza de um ninho cheio de amor esperando o nosso retorno. E por causa disso já parece que eu vôo cada vez mais longe mesmo quando estou pertinho, e fico com cada vez mais vontade de voltar, mesmo quando acabei de sair. Porque sou passarinho que sabe que pode ir, e que por isso mesmo, agora, quer ficar.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Eu trabalho com papel e caneta. Não domino, mas me esforço pra aprender a usar essas ferramentas. É que eles representam muita coisa em pouco espaço: muito conteúdo, muitas possibilidades, muita informação. Um papel em branco é uma vida inteira, esperando pra acontecer. É um dia começando, você abrindo seus olhos para uma manhã que vai ser como você quiser. E uma caneta é o que você faz, o que fazem com você, o que você dita, como você age. É a responsável pela vida que segue, pelo dia que corre, pela manhã que anoitece, pela história que acontece. É muito grande, forte, poderosa. E ter isso nas mãos é inventar o que ainda não existe. Ou poder dizer a todo mundo o que ninguém consegue explicar, mas sempre quis saber. É arriscar-se no infinito. Então é muito difícil conseguir comanda-los, ou pelo menos ter uma relação sempre amigável. É que meus instrumentos de trabalho são o maior peso que eu poderia carregar, e eu tento fazer isso da melhor forma possível, com cada vez mais habilidade, destreza, sagacidade e, por que não, malícia. Manipulo esses pedacinhos de mundo quase que diariamente, e mesmo assim não tenho todo o conhecimento que preciso pra aproveita-los, mas tenho todo amor para continuar insistindo. Quase igual ao lápis de cor, que sempre teve minha paixão, mas nunca minha aptidão. É que o lápis faz saltar aos olhos o que eu tento falar. E eu gosto deles justamente por toda a potência de poder ilustrar o que eu quero  dizer com tanta vontade. Não sei aproveitar tudo do papel e na caneta, menos ainda dos lápis de cor, mas guardo todos eles com carinho porque eles sabem dizer, como num sorriso, o que eu não consigo. 

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"O fim de toda a arrogância e genialidade é uma simples frase do tipo “ah, você já vai?”. Fazer falta é simples, popular, sem nenhuma dramaticidade e quase não dá bons textos. Ser sozinho rende o mundo, mas me parece tão pequeno perto dos meus passinhos de dança, depois, ao chegar em casa."

Tati Bernardi, de vez em quando eu acho que você quer me matar.

Pequenas Verdades Musicais



Essa vai pra vida.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Já posso cantar de novo a música que profetizava meus 22 anos, apesar dos meus recentes e cronológicos 25, um número que agora só existe no papel do calendário. Porque na minha cabeça eu sou moleca de novo. E já posso reinventar meus sonhos de menina, que de certa forma se perderam, caíram dos meus bolsos depois de tanto tropeçar. Agora parece que aprendi a andar em linha reta, balançando só com o ritmo da música e os passos de dança. E posso voltar a me dar bem com aparelhos de celular, e-mails e até com o correio, que vão passar a me trazer só notícia boa, sem atraso, no lugar do antigo e negro serviço postal e eletrônico. A verdade é que eu ando achando que agora eu posso tudo: ficar de bobeira no meio do expediente, ser um passarinho, comer chocolate sem engordar e até soar cafoninha assim, escrevendo um texto que não precisa falar muito pra se fazer entender e dizer tudo pra mim. Uma sensação familiar. E agora eu posso aproveitar ainda mais. 

sexta-feira, 19 de junho de 2009

É tanta emoção que em qualquer cadeira em que eu me sento procuro um cinto de segurança.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Meu coração já disse que vai ser difícil, e quando ele fala eu escuto, caladinha.
Vou fazer o quê, se a voz dele é mais forte que a minha?

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não existe chocolate suficiente no mundo pra minha tensão.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Acabamos com o que um dia se chamou páfia

A caravana foi formada. Os integrantes foram escolhidos a dedo para lotar o carro com toda a bagagem: tênis da moda, blusas de frio misturadas a biquinis e sungas, iPods, vontade de se divertir, gogó afinado e piadas afiadíssimas. Quem foi perdeu o celular, quem ficou perdeu 4 dias incríveis. Quem foi ganhou amigos, novos e velhos, e quem ficou ganhou mais uma ruguinha de inveja porque não chegou ao nosso destino. Mas a maior conquista dessa caravana, que não se desfaz mais, foram as boas lembranças, fortes e extremamente bem musicadas - inclusive com um show de uma vocalista muito, mas muito parecida comigo. Disso tudo, além de quilos a mais, eu trago sorrisos intermináveis, que vieram com os raios de sol da primeira manhã em que estava todo mundo deitado na beira da piscina depois de um café da manhã quase colonial, cresceram com cada roda e cada pulo da melhor noite do feriado e se firmaram com a dor no coração de deixar tudo fisicamente pra trás. Hoje, de volta a São Paulo, eu sinto mais frio, não só por causa das baixas temperaturas. É que eu não acordei com bons dias tão queridos, frases clássicas ou as melhores caras amassadas do mundo. Mesmo assim eu estou mais quente que os outros, porque agora eu amo mais, gente que eu vou amar pra sempre e que aquece meu peito. E depois de tudo isso, a páfia já era. Já era.

terça-feira, 9 de junho de 2009

As melhores coisas da vida não são coisas. São horas, com pessoas, que geram lembranças, que abrem sorrisos, que deixam boas marcas, que fazem diferença, que ensinam uma lição, que seguem para o sempre. Isso sim ocupa espaço, no peito. O meu se enche cada vez que eu penso em novos e velhos amigos, pessoas que eu levo pela mão ou acolho num abraço, gente que eu não troco por nada com etiqueta. Porque por maior que seja o valor que está escrito ali, nunca vai ultrapassar o que eu registro aqui dentro.

Eu sinto que mais coisas boas da vida vêm por aí. E assim eu vou ficar cada vez mais rica.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quando o céu está fechado e sempre prestes a desabar, como hoje, parece que o dia não acordou. E eu fico querendo ter continuado a dormir também, com ele. Debaixo do edredon, sentindo um cheirinho de sono misturado com chuva que cai lá fora. Enquanto isso, aqui dentro nada cai, fica tudo em cima. Tudo bem.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Quando um não quer, o outro insiste. 
Foi o que eu li hoje logo pela manhã.
Sempre fui muito insistente mesmo. Persistente talvez seja uma palavra melhor. Quando eu quero, acho que não existe solução além de correr atrás até dar certo, ou até cansar, porque no colo não cai.
Isso tudo me fez desaprender a paciência, a tolerância, me fez esquecer que algumas coisas precisam de um tempo de resposta. A espera me deixa tensa, angustiada, mordendo os beiços e rangendo os dentes.
Mas hoje, na marra, estou tentando reaprender a dar pequenos passos pra não ficar histérica. A mensagem de que quando um não quer, o outro insiste, que me atingiu logo cedo, continua fazendo muito sentido pra mim. Mas vou passar a insistir com comedimento, menos agressividade, fazer um charminho. Assim, pode ser que dê mais certo. Eu acho...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Se pra todo folgado existe um troxa, eu sinto muito, mas não vai dar pra ninguém folgar.
Aqui não.

sábado, 16 de maio de 2009

Ah os prazeres simples da vida.
Nada como comer um pão de queijo recém assado enquanto vê tevê sem compromisso nenhum, debaixo de cobertas no friozinho, falando com os amigos pela Internet, rindo das bobagens de todo mundo e pensando o quanto é bom ser você mesmo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Não importa quantos anos passem, a pré-escola sempre vai ser uma referência. Das habilidades com tesoura e cola ao relacionamento com os coleguinhas. Ou você acha que aquele pentelho que puxava seu cabelo, mas no fundo gostava de você, não existe mais?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sinceridade também é de momento. Às vezes você está sendo 100% sincero na hora em que diz alguma coisa, mas o tempo passa e leva a coisa embora. A coisa, não a sinceridade. Afinal de contas, quando você era pequeno e perguntavam sua idade, porque você respondia 5 e hoje responde 30 não faz de você um mentiroso. E nem sempre precisam se passar 25 anos. 

quinta-feira, 7 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Calvin: Não se pode abrir a criatividade como uma torneira, você tem que estar no pique certo.
Haroldo: E que pique é esse?
Calvin: Pânico do último minuto

(Não achei a tirinha)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Girl Talk

Não, não parei o dia pra falar da sensação musical pop eletro rainbows, apesar de ela estar, de alguma forma, envolvida nisso. 
Foi a conversinha de meninas mesmo, especialmente as minhas meninas, que fez eu vir parar aqui hoje. 
Foi o fim de semana prolongado mais legal dos últimos tempos, com companhias maravilhosas de quem eu já sentia tanta falta e agora ainda mais, cheio de lembranças maravilhosas que eu fotografei e coloquei na estante mais visível da minha memória, que me desviou pro blog numa segunda feira em que o serviço está pesado. 
Foram o break dance, a escola de barman, as poker faces das minhas single ladies, que foram timais, que me fizeram interromper um texto profissional pra escrever esse por puro gosto. Por causa das madrugadas com toddynho, água, antibiótico, antiinflamatório, coca-cola e caipirinha, dos almoços gordinhos com sobremesas deliciosas, cafés e sucos de berries que eu pedi pro pessoal do trampo dar um tempo que eu precisava desabafar. 
Graças a essa salada de amizades que a gente fez, descobriu, renovou e reforçou, dessa mistura de gente de todo canto, diferente e tão igual e agora guardados no mesmo lugar do peito é que meu job vai atrasar mais um pouquinho. 
Tudo culpa das maquiagens, acessórios, das opções de roupas e sapatos, malas cheias e varal idem. Mas não tem problema. 
Eu prefiro atrasar um dia de trabalho se for pra ganhar tantos dias de vida, assim.

Pras minhas amigas, meu coração.

quinta-feira, 30 de abril de 2009


Hoje eu queria ser contagiante.

Queria fazer o mundo sorrir comigo, fazer ouvirem minha respiração forte e entusiasmada, sentirem o cheiro da minha graça no ar.
Meio Barbie, mas eu queria.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Incrível como esse cisco às vezes se transforma num galho.
Impressionante como ainda incomoda se cai no olho.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Hoje eu tô com uma fome de mundo que não se resume só a emoções e experiências.
Ela também engloba tortinhas de limão, bolachas recheadas, cookies, bolos variados e quaisquer coisas doces e gordinhas.
Pensando bem, eu tô mesmo é com gula de mundo.
Geminiana de TPM = jogos de azar, caixinha de surpresas, porta dos desesperados, Kinder Ovo, grade de programação do SBT, etc.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Acho que eu gosto é da importância que a gente tem, da prioridade que a gente ganha, da grandeza que a gente adquire.
Gosto de vir em primeiro, na agenda e no registro de ligações.
Ser mais uma na lista telefônica não é pra mim.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Detox

Preciso dar um tempo pra desintoxicar, ar fresco pra tirar a bagunça do sangue.
Essa história de misturar realmente não dá certo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Recomendação pro dia de hoje: saia da sua zona de conforto.
Eu não estou lá.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

É tudo uma questão de parar pra pensar duas vezes. Três, se necessário.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

No use for a post

Queria muito conseguir explicar pra alguém uma situação que eu não consigo nem descrever. É algo que eu preciso muito botar pra fora, mas não sai, porque tá tão grande aqui dentro. Por causa disso parece às vezes que eu vou explodir, implodir, ficar entupida, entalada, derreter, nem sei. Emoção que não cabe e ocupa todos os meus espacinhos, mal respiro. Quando consigo, faço isso aliviada. Com o ar que me escapa sai um sorriso satisfeito, que traz a lembrança fresquinha que não vai embora nunca, eu sei. Flashes de imagem e som, de luzes e vozes, de caras, braços e pernas, palavras e ruídos, tanta coisa que me fez feliz em um espaço de tempo tão curto, mas tão duradouro. Vou acabar sendo prolixa, repetitiva, chata e, ainda assim, frustrada, sentindo que cada palavra minha é inútil nessa tentativa. Ninguém além de mim mesma entende ou vai entender o que acontece comigo, aqui dentro, enquanto essas várias estrelinhas explodem no meu estômago e uma bombinha por minuto estoura enchendo meu peito de sossego. Sou eu comigo e com a minha felicidade momentânea, instantânea e infinita na minha memória. Insuficiente, mas bastante, de um jeito paradoxalmente delicioso. Bum!

sábado, 11 de abril de 2009

Sou péssima anfitriã. Não sei receber as pessoas e menos ainda mantê-las comigo. Gosto de resolver minha vida sozinha, de decidir que rumo eu vou tomar sem pensar em ter que levar alguém, e quando tenho companhia constante eu sinto que isso não é possível. Na verdade, eu sou é muito preocupada, penso o tempo todo se está tudo bem, se estão todos satisfeitos, agradados. E isso acontece sempre: não consigo ficar à vontade nas minhas comemorações de aniversário, nas reuniões na minha casa, num feriado em que todo mundo vem ficar comigo. Eu mesma já me dou trabalho demais, os outros redobram o trabalho que eu dou pra mim. Sofro como se estivesse com sono o dia inteiro, ou com fome. Aquele mal humor que só passa quando a gente dorme. Aliás... vou dormir.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

É muito estranho sentir falta de alguém que você nunca teve?

Ah, todo mundo tem alguma coisa estranha mesmo...
Olha, eu não sou Deus nem divindade nenhuma pra dizer quem tu és dependendo das pessoas com quem tu andas. Mas que a gente sabe que é tudo farinha do mesmo saco, isso é claro. O que pode ser ótimo: imagine encontrar uma pessoa super legal e, com ela, várias outras super legais? Maravilha. O contrário é que é de cair o c... bom, não preciso nem terminar a expressão, né?! Enfim, quando os chatos resolvem se reunir, eles geralmente formam um grupo insuportável, que resolve aparecer em todos os lugares e contaminar o ambiente (muitas vezes, inclusive, literalmente) com a presença mais que indesejada deles. É fato que seria um mundo melhor sem elementos que de vez em quando surgem na Terra e se aglomeram, mas eu não vou ser egoísta e infantil e sair desejando a morte ou coisa pior pra ninguém. O que, pra mim, seria ideal, é simples. Só queria que essas pessoas saíssem de perto de mim e encontrassem seu próprio lugar ao Sol. De preferência bem perto do astro rei, pra tostar em instantes e sumir mais rápido que as asas do coitado do Ícaro.

domingo, 5 de abril de 2009

E você, que é sempre minha única certeza, só me oferece a dúvida.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Hoje alguma coisa, não sei o que, me lembrou seu riso. Não sorriso, riso mesmo, tipo aquela risadona que você costumava dar quando cantava um rap e olhava pra mim prevendo a cara de desespero que eu com certeza estava fazendo. Gargalhada cheia, boa. Sempre me fez bem, assim como hoje.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Error

Todo mundo comete erros, é natural. Vai diser que vossê nunca errou? Normal, gente, e muitas coizas são completamente perdoáveis. O segredo é a tolerânsia. Cada um vai até o ponto que suporta, aceita o que dá pra aguentar. Eu, por exemplo, costumo faser muita vista grossa, não dá pra ezigir perfeição de ninguém.
O problema é quando é ezageradamente gritante. Pessoal, vamos tomar cuidado, né?!
Errar assim, discaradamente, não dá.

terça-feira, 31 de março de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

De vez em quando a saudade aperta e dá vontade de voltar pra casa.
Casa, sabe?

sexta-feira, 27 de março de 2009

"You'll do it, despite rejection and the worst odds. And it will be better than anything else you can imagine. If you're going to try, go all the way. There ir no other feeling like that. You will be alone with the gods, and the nights will flame with fire. You will ride life straight to perfect laughter. It's the only good fight there is."

Charles Bukowski

No metrô

Próxima estação: Liberdade.

quinta-feira, 26 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

O dilema de Morfeu

De dia, sono. De noite, some.
Aí fico eu assim, 
insone quando não devo,
capenga quando não posso.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Por favor, alguém me dê outro pecado. 
Estou querendo abrir mão da gula.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Engraçado como às vezes a gente se engana achando que esqueceu alguma coisa da qual, na verdade, a gente se lembra quase todos os dias.

domingo, 15 de março de 2009

"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda."
Poema Bilhete - Mario Quintana

sexta-feira, 13 de março de 2009

Assim como a economia, as pessoas sempre estiveram em crise. De vez em quando isso se agrava, mas é normal que ninguém saiba o que fazer com o que tem, ou então descubra que não tem o que é necessário pra seguir em frente. Talvez seja falta de auto-conhecimento (o que não implica de jeito nenhum na leitura de livros de auto-ajuda, por favor), mas geralmente nós sabemos melhor o que não queremos. A gente costuma ir por eliminação. Eu, por exemplo, não consigo definir o que me apetece, o que eu prefiro, qual é meu tipo, minha cor preferida, mesmo quando eu dou de cara com alguma coisa dessas. Simplesmente bate e fica. Já me disseram que é isso geralmente acontece porque o que é certo a gente não define, não explica. Só se sente. De repente vem a impressão de que é aquilo mesmo, é aquele, é lá, e acaba a crise sem a gente ter dado nenhuma solução racional pra ela. Não precisa de liberação de pacotes explicativos, incentivos cerebrais, queda da taxa de emoção. Pra mim, que não entendo nada de política monetária mas sou a favor do laissez faire, tá tudo bem. Convivo diariamente com a minha crise, da mesma forma que o Brasil convive com a dele, e nós dois ainda temos tempo pro Carnaval.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Vez ou outra a gente se apanha numas situações insustentáveis nessa vida, daquelas em que você sabe que o melhor a fazer é se afastar para evitar complicações. Pra que mexer com quem está quieto, no seu canto, cuidando da sua vida? Num lapso de juizo e raciocínio lógico, o que todo mundo faz, costumeiramente, é ir pro seu canto pensar com seus botões, analisar os ângulos, as versões do dilema e seus efeitos. A gente analisa, teoriza e cria praticamente um big bang da ação de cada um pensando nas reações, explosões, poeira cósmica, o que sobra, o que fica, que vida ainda vai existir. Enfim ela surge, a solução. Aparece iluminada, mostrando pra gente o caminho: não cutuquemos a onça com a vara curta. A gente segue o conselho mais que ajuizado. Ficamos todos no nosso devido lugar e vivemos, assim, felizes para sempre.
Fim.

Aham.
Até parece. A poeirinha que sobra das explosões aí só serve pra dar uma coceira na gente, que não consegue ficar quieto de jeito nenhum. Se o negócio fica difícil, aí é que fica bom. A gente esquece a boa recomendação da cabeça, vai provocando e empurrando o insustentável até ele ficar insuportável. E o resto, sempre, é história.
E o livro que você vai escrevendo depende desse tipo de coisa. O seu, é bom?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Rafaela mandou avisar que a vida é agora.
Entendeu? 
Agora.
Agora.
Agora.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Continua valendo a máxima de que tudo aquilo que a gente come escondido não engorda. Quando os olhos não vêem, as calorias não contam. Principalmente na TPM.
Certo?

domingo, 1 de março de 2009

Impressionante como faz bem passar um dia ao ar livre. Incrível como é melhor ainda passar assim uma madrugada.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Feliz Ano Novo

Agora sim, não tem desculpa. O ano está oficialmente iniciado, e as resoluções feitas lá atrás já estão valendo. Vamos ver se agora anda.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ando descobrindo que eu gosto de algumas coisas que eu achava que não gostava por puro preconceito. E tô achando isso tão legal que tô disposta a abrir mão de vários outros preconceitos bobos pra me divertir mais. Quando ouvi isso daí de um professor, a um tempo atrás, que dizia que isso abria as portas da nossa mente pra ela ser mais criativa, não levei muito a sério (é injusto, mas quase ninguém escuta os pobres dos professores). Mas por iniciativa própria e um pouco de falta de opção - a gente passa por cada uma... - eu testei isso aí e anda valendo a pena. Continuo com meus queridos limites e com minha cabeça dura: sapato caramelo, música sertaneja, gente escrevendo errado, filme do Steven Seagal e mamão papaya ainda estão fora de cogitação. Mas abri uma portinha a mais por onde entram coisas que antes eram barradas no filtro de primeira, tipo the Doors e carnaval de rua. Essa portinha tá me deixando mais feliz. Agora nem precisa mais tocar a campainha, muito menos sair correndo logo depois. É só entrar. Tá massa aqui dentro.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Note e anote

E, de repente, o que parecia exigir muito sacrifício fica fácil rapidamente. A receita pra rir mais é tão simples, qualquer um pode preparar. É só juntar pessoas de quem você gosta, paz de espírito, um lugar legal, boas surpresas e talvez uma ou duas caipirinhas. O último ingrediente é opcional. Não precisa nem levar ao forno. Dá pra saborear na hora, e o gostinho bom dura muito tempo, principalmente pra quem tem memória boa.

E sim, eu ainda estou na casa dos meus pais. A personalidade resmungona deu um tempo, foi passear. Acho que ela vai voltar mais tranqüila.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

E o sorriso?

Vim passar o feriado na casa dos meus pais. Sim, porque agora não é mais minha casa - ainda estou em processo de assimilação desse fato. E vim com um sorriso fácil, gostando de passar uns dias na cidade de onde eu meio que acabei de sair e da qual, com espanto, eu até senti falta (bem pouquinho).
Até chegar aqui. Pqp. Tudo bem, é fato que a cidade traz à tona minha personalidade resmungona. Mas dentro de casa, que fica num condominio fechado, às 9h30 da manhã, o barulho consegue ser várias vezes maior do que o da Avenida Heitor Penteado. Pasmem. Eu pasmei, porque tinha me esquecido do voraz cortador de grama que ataca todas as manhãs e do telefone insistente - e alto - que fica perto do meu quarto. Acordei azeda.
E ainda fui dormir azeda: saí para o centro da cidade com ótimas companhias e dei de cara com a minha preguiça de viver: poucos amigos, muitos colegas e uma pancada de gente desnecessária circulando. Pensei por que raios é que existe tanta gente no mundo que não vai acrescentar nada de bom pro dia da gente. Fiquei encabulada.
No fim do dia, ou no começo de mais um, a minha conclusão é a de que o sorriso veio leve, mas descobriu que pra durar tem que ser é implacável.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"Não vim ao mundo para conjugar o futuro do pretérito."
Cristiana Guerra, meu novo ídolo profissional e pessoal.
Para conhecer, visite o
Para Francisco, o Hoje Vou Assim e o site da Lápis Raro.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009


“I’m selfish, impatient, and a little insecure. I make mistakes, I am out of control, and at times hard to handle, but if you can’t handle me at my worst, then you sure as hell don’t deserve me at my best.”

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ops!

Todo mundo tropeça e cai. O que muda é a capacidade de cada um de se levantar. E de rir do seu tombo. Hematoma também fica, mas é só pôr um gelo que melhora. Esfriar sempre é uma boa idéia.

Mas eu não falei nenhuma novidade, né?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tantas frases de efeito que já se tornaram populares. Tanta coisa que está na boca do povo, como justificativas imediatas para as dores do mundo, um assoprão na ferida aberta no peito, um consolo aparentemente fundado. Às vezes, a psicologia é um band-aid.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Diálogos


Norah: Aren't you mad we're gonna miss it?

Nick: What are you talking about? This is it.

(Do filme Nick and Norah's Infinite Playlist)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Crise mundial

Você também está em crise, ou concorda que isso é coisa do resto do mundo?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Será que quando a gente tá procurando alguma coisa e encontra outra a gente encontrou o que realmente estava procurando, mas ainda não sabe?

sábado, 10 de janeiro de 2009

-Não comi nada desde ontem.
-Sério?
-Sério. Desde umas 9 da noite.
-Nossa, come! Vai passar mal aí!
-O pior é que eu não to com fome. Odeio comer quando eu to mal humorada.
-Ih, mas não fique mal humorada. Corte o mal pela raiz, que aí você come.
-É, esse é um bom conselho, viu. Mas é difícil.
-Eu sei. Mas é um conselho que rola falar.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
(João 8:32)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ontem fui dormir triste, pensando que na verdade você não entendeu. Hoje eu acordei triste, mas percebi que fui eu que não te expliquei.