segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Paradoxo da vida bem vivida: os dias ficam muito longos, mas passam muito rápido.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Não sei se é carência.
Se é readaptação a um novo status, que já nem é tão novo assim.
Se é a angústia de uma expectativa não cumprida, a frustração de uma conquista não realizada.
Se é a merda saindo, sendo jogada no ventilador.
Se é medo da imperfeição, ou uma vontade inconsciente de ser imperfeita pra sair das minhas próprias regras.
Se é o fato de eu ter regras demais.
Se é vontade de desobedecê-las, de ser louca.
Se é loucura.

Mas é compulsão.
É aflição.
É repressão.
É depressão.

São picos.
Riscos.
Altos, baixos e baixíssimos.

Tudo aqui, todos os dias.
Nuns mais, noutros menos, assim como eu.
Mais eu, menos eu, mais ninguém, em dias que eu nem sei.
Não sei.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Eu procuro o doce da vida no açúcar da comida. Porque no dia-a-dia tem mais de amargo, de azedo, de indigesto. Só que, no fim, era pura compulsão. O doce me enjoa. E eu nunca estou satisfeita.

domingo, 28 de setembro de 2014

Descobri que minhas paixões dão errado porque essa é a razão de serem paixões. E é como diria JPCuenca: "o único final feliz para uma história de amor é um acidente".

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Queria que alguém soubesse tudo que eu sei, pra sentir tudo que eu sinto quando leio tudo que você escreve. 
Só pra poder compartilhar com alguém o quentinho do meu peito, o conforto da minha respiração, a explosão do meu coração. 
Mas assim como tantas outras coisas, eu sei que só conseguiria dividir essas sensações com você. 
Eu sei.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Queria muito te dizer como eu adoro o jeito que você me olha.
Mas vou guardar pra mim. Assim você continua fazendo porque quer, não porque sabe o quanto eu gosto.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sempre prestei atenção ao nariz dos outros.
Aí vem você e conquista o meu.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Você acha que vai deixar só uma frestinha da porta aberta.
Até que um vento divino escancara tudo.
E deixa amor sair.
E deixa o amor entrar.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

sábado, 16 de agosto de 2014

O que os olhos não vêem o coração não sente. Mas se dão informação suficiente pra eu imaginar direitinho é como se eu estivesse vendo. Aí dói do mesmo jeito.
Transformando a dor em palavras pra ver se transformo você em só mais uma história.
Ando pensando tanto em puxar a cordinha porque é a ultima coisa q eu queria fazer. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ao invés de colocar o coração e a cabeça pra brigar, como sempre acontece, decidi ver se eles se entendem.
Nesse processo fiz uma descoberta interessante:
Primeiro, eu me apaixono pela atenção.
Depois pela ideia.
Aí vem as atitudes.
E então, só em último lugar, vem a pessoa.
Por isso, se eu me apaixonar por você, não se preocupe.
Não é nada pessoal.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Todos os meus olhos preferem o que é mais bonito.
Mas as órbitas vêem a estética, enquanto o coração mira no que vem lá de dentro.
Queria poder explicar pros meus olhos que eles ganhariam mais se concordassem com meu peito.
Porque aquilo que eles buscam nem todos tem, mas o que eles ignoram tá em cada um.
Se eu não for muito convincente, vou ter que apelar pra uma óptica sentimental.
Aí, vou arranjar óculos que me ajudem a corrigir essa miopia, que descubram as histórias que os outros viveram, que aumentem o que eles tem de melhor.
Ou vou apelar e treinar pra ser o clássico super-herói. Vou ter visão de raio-X e poder de salvar o mundo - o meu.

domingo, 3 de agosto de 2014

Entre vidrinhos com baunilha, lavanda e sândalo, procurei um com seu nome.
Queria deixar minha casa com seu cheiro, pra lembrar sempre dos dias em que você esteve aqui.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Tanta coisa com tão poucas palavras.
Suas, minhas, quase nada.
Apesar disso, parece que a gente tá quase lá.
Nosso quase é um longo caminho. Uma ponte. Uma guerra. Um dilema. Um roteiro com uma trilha sonora maravilhosa.
Agora já paguei o ingresso, me envolvi na trama, quero ver até onde vai.
Mas não, não quero saber o final.
Prefiro continuar com as poucas palavras.
É o suficiente pra ser tanto... tanta coisa... quase tudo.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Falei que tá tudo bem.
Disse que a gente pode seguir com tranquilidade porque as emoções estão sob controle.
Confirmei que esse caso é só diversão, não rolam expectativas.
Admiti que entendo sua situação, que eu não tenho esperanças de que role uma mudança.

Menti.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

São quase 2m de altura. Como é que eu fui pensar que esse tamanho todo ocuparia pouco espaço?

quinta-feira, 8 de maio de 2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014

sábado, 26 de abril de 2014

Sei que o silêncio é precioso, mas eu queria muito acreditar que valho alguma palavra sua. Qualquer uma.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Não preciso necessariamente ver pra crer, mas às vezes tenho a impressão de que preciso ver pra entender. É que eu só assimilo os amores quando vejo, com os olhos, que valem a pena. Não consigo compreender aqueles que eu sinto e só - só tudo isso.
Seria eu um caso de miopia de São Tomé?

domingo, 30 de março de 2014

domingo, 23 de março de 2014

Quando ele chegou, veio forte como a batida do hardcore. Intenso, agressivo, afirmativo, distorcendo meu entendimento como as guitarras que acompanham a bateria.

Sua presença é pra mim tão encantadora e ameaçadora quanto um mosh pit, que me atrai, mas me assusta, porque eu sei que pode me machucar. Mesmo assim, minha vontade é subir ao palco, gritar ao mundo e mergulhar, de cabeça, nos braços que eu espero que me segurem.

Cada vez que ele aparece, é como se minha banda preferida tocasse. Meu olhos brilham, meu sorriso congela no rosto, meu ar falta, meus ouvidos e meu coração se abrem totalmente. E eu me pego desejando que aquele momento não acabe nunca.

Porque quando está comigo, ele faz tudo parecer fácil, simples como 3 acordes. Sinto que não preciso de muito mais pra fazer a música soar pra sempre, cheia de energia, dentro de mim.

Eu sei que sempre gostei de música. Sempre gostei de muitas. Mas tem aquela favorita, aquela que mexe de verdade, aquela que, quando toca, ressoa lá dentro. Eu não ouvia a minha há muito tempo. Hoje, ela me balança mais que nunca.

Será que um dia vou entender essa melodia? Será que vou aprender a letra e o melhor jeito de cantar pra que ele esteja sempre por perto? Preciso. Porque no fim do dia, não importa quanto tempo o som ficou ligado: se ele não me toca, é só silêncio.
Será que ainda tem muito pra doer?
Porque eu não sei quanto mais eu consigo suportar.

quinta-feira, 20 de março de 2014

E só um pouquinho de repente é um monte. Às vezes, quase tudo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Acordei sentindo calafrios e a frieza do mundo enquanto minhas mãos suam e a nuca esquenta a cada arrepio.

Efeito El Niño, definitivamente.

domingo, 16 de março de 2014

Só briga feia. 
O medo contra a vontade.
A ansiedade contra a calmaria.
O carinho contra o tesão.
A vergonha contra o desejo.
O entusiasmo contra o autocontrole.
A minha cabeça contra o meu coração, que bate mas também apanha e sangra mas não abre mão da luta.
E eu torço pra ele.

sábado, 8 de março de 2014

The Secret by Charles Bukowski

"don´t worry, nobody has the
beautiful lady, not really, and
nobody has the strange and
hidden power, nobody is
exceptional or wonderful or
magic, they only seem to be.
it´s all a trick, an in, a con,
don´t buy it, don´t believe it.
the world is packed with
billions of people whose lives
and deaths are useless and
when one of these jumps up
and the light of histiry shines
upon them, forget it, it´s not
what is seems, it´s just
another act to fool the fools
again.

there are no strong men, there
are no beautiful women.
at least, you can die knowing
this
and you will have
the only possible
victory."

Old Chinaski gets it right again

sexta-feira, 7 de março de 2014

quarta-feira, 5 de março de 2014

Não tem açúcar no mundo que adoce a minha boca, ou a minha vida, enquanto eu amargo o tempo que passa.
O ponteiro do relógio corre, o da balança sobe, o da pressão cai. A depressão se aproxima.
E não há chocolate, mel ou caramelo que me acalme. No lugar da gostosura, só gordura e gastura. Só gula, gastrite e angústia.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A beleza de se viver um dia de cada vez é que você vive todos eles.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Às vezes você é como um membro amputado, que não está mais lá mas ainda dói muito.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Meus anticorpos adquiridos recentemente apareceram pra combater meus pensamentos.
Imagine a guerra...

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um fim de semana inteiro perdido por causa de dores no estômago.
Borboletas demais. Ele não aguentou.