quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Em 2008... Você esteve com quem você gosta? Quanto você cresceu? Comeu tudo o que deu vontade? Dançou sozinho, ou como se ninguém estivesse olhando? Fez alguém sorrir? Gostou dos livros que leu, dos filmes que viu, das músicas que ouviu? Fez novos amigos? Teve algum arrependimento? Aprendeu alguma coisa nova? Deu um alô pra quem não via há muito tempo? Teve saudade de alguém que se foi? Fez novos planos? Concretizou os antigos? Deitou na grama e saiu pinicando? Pisou na terra? Teve dor de barriga porque comeu doce demais? Pintou a cara? Ficou bêbado e se esqueceu do dia, mas sabe que foi muito legal? Riu de si mesmo? Fez um corte de cabelo radical? Viajou pra um lugar desconhecido e muito divertido? Abraçou quantas pessoas? Deixou passar uma oportunidade legal? Aproveitou? Chorou muito de alegria, ou de tristeza? Descobriu um novo hobbie? Congelou a testa de tanto sorvete, ou de açaí? Tomou chuva? Cantou no chuveiro?

Nesse ano, você fez o que precisava pra ser feliz?

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"Her kiss was a question he wanted to spend his whole life answering."
Nicole Krauss, the History of Love.

domingo, 28 de dezembro de 2008

No Natal eu fui Deanna, apaixonada pelos Chicos

Ganhei muitos presentes. E o melhor é que todos eles vieram carregados de emoção. Não foram as coisas que chegaram até mim que me fizeram feliz, mas a intenção de cada uma. O que me deixou bem foi saber que, por aí, estão me ouvindo, que aparentemente tem gente que me conhece, me entende e me quer bem.

Obrigada a essas pessoas, pelas pessoas que vocês são, comigo e em mim.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Ela ficava feliz em pensar que era uma personagem em todas aquelas belas canções. E sorria sempre que ouvia ele cantar que nada vai bem sem ela.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Precisando descansar, deitei a cabeça no travesseiro e respirei fundo. Custei a pegar no sono, não conseguia parar de pensar. Aquilo que me fazia precisar de descanso era justamente o que fazia meus olhos ficarem pesados e o que não deixava que eles permanecessem fechados por mais de 2 minutos. Meu travesseiro nunca foi tão duro, minha cama nunca foi tão fria, minha cabeça nunca foi tão cheia, meu sono nunca foi tão leve. Não me ajudavam um copo de leite, um livro ou um milhão de carneirinhos. A única forma de dormir foi tentar balancear o vazio do lado de fora com a multidão de pensamentos do lado de dentro de mim. "Não deu muito certo", dizem as minhas olheiras. Quem sabe hoje à noite...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O barulho das construções em reforma, dos jardineiros cortando a grama e dos amores mal resolvidos nunca deixam a gente dormir em paz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

“Do not assume that she who seeks to comfort you now, lives untroubled among the simple and quiet words that sometimes do you good. Her life may also have much sadness and difficulty, that remains far beyond yours. Were it otherwise, she would never have been able to find these words.”

Rainer Maria Rilke

domingo, 14 de dezembro de 2008



É que se eu fosse homem eu seria gordo, irlandês, de caneco de cerveja na mão e gritando "Hey!"

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tempo de se manter ocupado

Pra ocupar a cabeça, to ocupando as minhas mãos com coisas produtivas, que logo vão passar pra outras mãos pra me deixar feliz.

Por isso jájá muitas novidades vão aparecer.

Quem não conhece, é só visitar o fotolog do Lá Vem Ela, clicando aqui.

sábado, 29 de novembro de 2008

Uma pausa na chuva

Anda chovendo bastante em todo lugar. Anda chovendo muito também por essas bandas. Mas hoje, enquanto muitos limpadores de carro estavam ligados, sombrinhas estavam abertas, cabelos estavam sendo molhados e toda a gente estava se abrigando nas marquises, um Sol brilhou pra mim. E eu fiquei vendo tudo acontecer enquanto estava mais quentinha, mais confortável e mais feliz que todo mundo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Meu estômago


Doenças psicossomáticas (a palavra somatos, em grego, significa corpo) são manifestações orgânicas que podem ser provocadas ou cujos sintomas podem ser agravados por problemas mentais ou emocionais. É um processo pelo qual a pessoa “transfere” para o organismo a carga emocional decorrente de algum problema que está vivendo. A conseqüência, muitas vezes, é o surgimento de uma doença ou o agravamento de uma já existente. Em outras palavras, é quando a pessoa, por não saber expressar suas emoções e externalizar seus conflitos de forma adequada, acaba por armazenar suas tensões em seu corpo.

E meu estômago sabe disso muito bem. Só hoje é que ele não tá por dentro do assunto, porque tá doendo tanto que não consegue saber de nada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Bem feito, quem mandou quebrar um coração. Voou um caco e ficou preso no meu, e dói sempre que eu respiro.

Janelinha

Ontem a janelinha por onde entrava meu Sol de cada dia se fechou, por tempo indeterminado e por culpa minha. O céu escureceu, caiu uma chuva torrencial e eu fiquei no escuro. Ele não sorri mais, e o buraquinho entre os dentes de que eu tanto gosto agora já não me ilumina.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Uma realidade amarga

Estava ele lá, sentado no único banco que sobrou no balcão daquela padaria suja, sempre movimentada, mesmo àquela hora. Segunda feira de manhã, cedo, por volta das 5h40, ele pensava na sua vida. Na beleza de acordar ao lado de sua mulher, de ver a casa organizada, de ter um trabalho bom e um futuro promissor, no auge dos seus 37 anos. Chega o garçom com o café, preto, numa xícara pequena, mas suficiente. Imediatamente ele desperta: a mulher o deixou, a casa estava uma bagunça e o único trabalho que ele tinha agora era procurar um emprego. Saiu da padaria. O café era ruim.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fernão Capelo Gaivota

Eu sou a águia, e não a galinha. Eu sou a gaivota, que quer voar pelo prazer de voar. Eu não quero só comida. Quero comida, diversão e arte - e referências melhores que essa música do Titãs. Mesmo fora do grupo, do galinheiro, do chão, eu vou mais longe. Eu sou Fernão Capelo Gaivota. Eu sou Alessandra. Eu sou a potência de tudo que ainda vou ser. E que é mais do que até eu mesma sei. E você não precisa concordar, aceitar nem comentar. Eu só escrevi tudo isso porque só pensar foi muito pouco. E pouco não me basta.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O que será que acontece com alguém que sempre usou o piloto automático quando decide passar pro manual?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

It's alive!

É a volta dos bons e velhos tempos. Do surf, do ballet, da meia calça colorida, do terninho, da poltrona, do pinball. É a volta da diversão genuína.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


fale mais alto mesmo
corte mais grama também
atrapalhe mais um pouco
me cutuque mais vezes
faça perguntas mais idiotas
entre mais no caminho
insista
me interrompa de novo


a gente espera pra ver o que acontece depois

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

É bom a gente não se esquecer de que tudo o que a gente diz, mesmo o que é da boca pra fora, vai ter que ser empurrado goela abaixo por alguém. Muitas vezes, por nós mesmos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

Apessoando

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O inferno são os outros. Os outros sou eu.

A complexidade do ser humano é boa, mas atrapalha muito de vez em quando. Ser diferente do outro é muito difícil. Sobretudo porque o outro, assim como nós mesmos, é sempre tão insatisfeito. Todo mundo sempre quer mais do que tem. E ninguém tem tudo, porque às vezes o que o outro oferece é sempre o que ele mesmo quer. Eu sou o eu, eu sou o nós, eu sou o outro, não tenho tudo que quero e ofereço o que eu procuro ao invés do que eu devo. Ou deveria. Porque eu sou ser humano, complexo, diferente e torto. E, como muita gente, ando enchendo o inferno com mais algumas boas intenções, que estão valendo só pra ocupar espaço lá mesmo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Quem diz que o tempo é o melhor remédio provavelmente nunca foi à farmácia. E por isso está perdendo tempo com dores curáveis, sanáveis e atenuáveis. Dipirona e seus amigos estão sempre a postos pra fazer você pensar que está quase tudo bem, por isso não espere mais. Eu adoro farmácias, com seus cosméticos, produtos de higiene e promessas de que amanhã você vai se sentir melhor. Viva o comprimido, as gotas, o xarope e até a injeção. Não precisa nem ser de graça, se garantir pra mim que o que dói hoje amanhã já vai ter ido embora.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eu entre aspas

"Porque não querer pra mim tem a força de mil mundos e mal estar pra mim tem a dor de mil mundos e não ir com a cara de alguém, pra mim, tem a ojeriza de mil vidas."

Tati Bernardi

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Diferícil

É sempre difícil ser diferente. Não aquele diferente cool, interessante, mas o que vai contra a maioria num sentido mais "complexo". Por exemplo: deve ser difícil ser um republicano em meio a democratas. E vice versa. Assim como é difícil gostar de pagode numa turma que gosta de rock. Ou querer falar sobre um livro num salão de beleza em que todo mundo conversa sobre a novela. Da mesma forma, é difícil ficar feliz no meio de um monte de gente triste, deprimida e irritada - difícil e cansativo, porque você fica lá sorrindo, tentando levantar o humor da galera e a única coisa que sobe é a nuvem negra que vai chover em cima de você já já. E é difícil também ser águia no meio de um monte de galinhas. Tanto que aquela lá, do Rubem Alves, fez de tudo pra não ser águia e parecer com as suas companheiras, traindo sua espécie, aparência e instintos. Porque é difícil, meu povo. Ser ave de rapina sorridente e curiosa criada em galinheiro tradicional, e por vezes até rabugento, é difícil. Mas vamo tentando aí.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tem dias em que eu sou alguém que redaciona a vida com facilidade e como necessidade. Gente que põe em letras tudo que vem em gestos, fatos e até no vento. Mas tem dias em que eu gosto mais de ler os dias de outros, que tem dias que redacionam a vida com facilidade e como necessidade.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fernando Pessoa. Eu também.

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A gente não enxerga a poesia da vida até ler a poesia de outro que canta o que a vida tem. Ou não.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

As boas idéias

As boas idéias são simples e fazem a gente viver melhor. Salvam nossa vida. Exageradamente, ou de verdade. Por exemplo: se você tem sempre dificuldades em tirar o carro da garagem e alguém te dá uma idéia de manobra pra sair da vaga sem passar perto da maldita pilastra, não dá até mais vontade de manbrar? No meu caso, a última boa idéia que me atingiu foi certeira, e cuidou bem da parte neurótica da minha personalidade caseira. Veja bem: eu gosto de ficar sozinha, isolada, solitária na minha casa. Amo o silêncio, a calmaria e o espaço que isso me dá. Mas é praticamente impossível isso acontecer. Nem ver TV eu dou conta, porque eu gosto de assistir meus programinhas e filmes sozinha mas sempre tenho companhia. Até que o namorado genial que me acompanha teve um insight: e se você pegar seu notebook e assistir seus filmes nele? Desde então - então foi ontem - eu vivo mais feliz e leve, com minha programação audiovisual exclusiva na cama e um coração grato. E até tenho mais vontade de ir na locadora.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Tem dias

Tem dias que são difíceis, por terem horas difíceis ou por serem assim totalmente complicados. Dias em que a gente quer explodir, ou quer que alguém ou alguma coisa explodam, que a gente quer sair dando tiro e distribuindo a fúria, ou afogando em tanto choro, doendo a garganta de tanto fazer birra e o beiço de tanto fazer bico. Aí nesses dias eu tenho que ter a esperteza de lembrar de mim em outro dia. De mim comigo, num dia mais fácil. Aí eu até fico mais tranqüila, porque eu penso: noh, eu sou legal demais.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Salgadinhos

Antigamente a coxinha era sucesso. Hoje, principalmente com essa onda de saúde e bem-estar (engraçado como ninguém era tão neurótico antigamente... ou eu era muito criança pra perceber), os salgadinhos assados estão mais em voga, e com novos e sofisticados ingredientes. Tomate-seco, ricota, coisas mais finas, invadiram a sessão da padaria que antes tinha era pastel e risole enxarcando o papel absorvente de óleo e gordura. Tudo bem que parece mais nojento quando a gente fala do que quando come, mas é assim mesmo.
Hoje mesmo outra objeção foi feita à coxinha, ou "aos coxinhas": não dá pra dar idéia, faz mal mesmo. É mexer com isso e ter problema. De coração ou de cabeça.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Conselho de Clarice Lispector


Fique jovem essa semana:

Procure dormir cedo. Se for possível, deite-se depois do almoço. Não faça muitas visitas, não receba muitas visitas. Procure não se aborrecer com ninguém. Evite as pessoas que têm por hábito ou por gosto a mania de deprimir os outros. Você estará desintoxicando os nervos por uma semana.

(Em "Só para mulheres - Conselhos, Receitas e Segredos").

sábado, 9 de agosto de 2008

Pequenas verdades musicais

Se você chegar, e na vitrola estiver rolando um Black Sabbath, é melhor não entrar.
Sei que a amo, sei que a quero, sei também quando não quero quando não quero vê-la, e quando não quero tê-la.
Sei que me amo, sei quem me quero, sei também que tem momentos que nem eu mesmo me quero.
Mas se bem vinda quiseres ser, e sem risco, espere com calma que eu troque o disco e ponha os Beatles, "don't let me down".

(Por Makaloba)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A liberdade é uma calcinha bege

Bege e grande. Já pensou nisso? Você nunca veste uma calcinha dessas se tiver um compromisso, um namorado presente, uma necessidade de auto-afirmação. No melhor estilo Bridget Jones, você só veste uma calcinha bege, e grande, se for ficar em casa, dormir, ler, comer, coisas que a gente faz só pra gente, com prazer. Ou vai me falar que saiu de calcinha bege pra balada no sábado com todas as suas amigas e possibilidades? Ou que levou calcinhas dessa cor praquela viagem que fez só com o namorado? Não levou que eu sei. Foi cheia de frufrus, transparências, e talvez uma branquinha, lisa, sem frescuras. Mas uma bege não, porque ela é pros dias em que a sua companhia basta. Você veste e pensa: ”hoje ninguém vai mexer comigo, eu não vou mexer com ninguém, e se eu for mexer comigo, não ligo pra calcinha que estou usando.” Ela é símbolo de leveza, principalmente se for daquelas com tecido parecido de meia calça, sem costura. E é extremamente confortável, sem apertar, marcar a roupa, o pneuzinho. Isso não é um protesto contra lingerie sexy nem mesmo calcinhas fofinhas de bichinhos, porque elas são igualmente divertidas. Todo mundo sabe disso, até homem, que não usa isso – pelo menos a maioria. E claro que todo mundo adora o poder que elas têm. Mas nenhuma é tão livre quanto a calcinha bege. E grande.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Essa vida cabeluda

Mulher deve ter mesmo muita dificuldade em saber o que fazer no seu tempo livre, inclusive o arranjado. A gente não faz besteira só quando sobra tempo, mas a gente arruma uma hora praquela bobagem. Tipo mexer no cabelo. Tá lá, lindo, o cabelo, aí a gente vai e estraga. E isso deve ser uma sina, uma característica genética que acompanha o cromossomo X, ou o estrogênio. Deve vir do útero. Porque desde pequena, a menininha já fazia isso. Vai falar que você nunca ficou com uma escova ou um pente embolado numa mecha enorme de cabelo porque estava tentando uma façanha? Ou que nunca cortou a franja demais e ficou com ela torta e muito curta pra consertar? Aí você cresce, aprende que não pode fazer isso - mais ou menos, porque tem gente que continua cortando a própria franja e ainda resolve dar um bônus e fuçar na sobrancelha, e fala pro seu cabelereiro fazer. Estragar seu corte lindo por um super repicado que não fica bem em você e não tem nem como disfarçar, porque tem tanto tamanho de cabelo, inclusive uns curtinhos, que nem rabo de cavalo você consegue fazer. Aí a solução é fazer escova todos os dias. "Oh, mas espera, e aquele alisamento japonês super na moda?" Você vai, faz, e fica parecendo que passou 4 dias passando chapinha no cabelo. Ou que tomou um susto e o cabelo arrepiou pra baixo ao invés de subir. "Tudo bem, da próxima vez vou fazer uma progressiva." Fica um tempão com uma toalha molhada no rosto e um ventilador soprando na sua cara enquanto a pobre moça do salão fica lá sentindo o cheiro horroroso de formol e tem lágrimas nos olhos. Mas tudo bem, você vai ficar bela. Por apenas $250, por 3 meses. E pega todos os gatos do pedaço com seus cabelos sedosos. Aí vem a seca. Não dos gatos, do cabelo mesmo. Se ainda houver, porque cai que é uma beleza. "Tá, vou assumir meu visual natural. Mas acho que pra ficar bom falta só uma coisinha". E você resolve ficar loira. Só nas pontas. Lindo? Na verdade você mesma achou bem cafona. "Vou pedir pra moça do salão descolorir tudo." E nasce de novo a Marilyn Monroe, que anda na rua arrasando, mas dá de cara com o espelho em casa e fica arrasada. "Vou na farmácia comprar aquela tintura rápida." Vai mesmo minha filha, passa a tinta no seu cabelo. Sabe o que acontece? Fica roxo. Cansada de tantas experimentações, você resolve assumir um lado punk que você nem sabia que tinha, e contrariando essa filosofia, você fica cada vez mais limpinha: toma milhares de banhos e lava a cabeça todas as vezes, pra ver se a peruca volta ao normal. A partir daí, você decide ir ao cabelereiro todas as vezes, mesmo que seja só pra aparar as pontinhas. Mas e a agonia nos dedinhos, a ânsia pela escova, o instinto ou característica genética crônica? Você arruma um namorado bem bonzinho, começa na escova, na chapinha e por aí vai...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Calar a boca o caralho!

O negócio é falar, e dizer tudo o que for necessário pra defender sua pessoa, sua palavra, suas posses, sua honra, sua criação, seu território. Num mundo de cada um por si, quem não se protege fica à mercê, porque não tem boa alma que abdica de si pelo outro. Só mãe. É cada qual abocanhando sua parte. Por isso eu falo mesmo, a minha força está no gogó. E não, eu não a uso contra os outros, mas a meu favor. Quem é por mim sou eu. Mais que isso, só meu eco.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mas...

E quando a gente não sabe o que quer, se perdendo assim nas potencialidades, seria isso uma crise de futura identidade?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Pela barriga, pelos chocolates e pelo inferno, que sabiamente foram redefinidos, eu digo que meus limites não são meus, minhas direções não são minhas, minha pessoa não sou eu. De posse minha e certeira restam as vontades, os desejos e os sonhos, que não podem ser controlados, alterados ou coagidos por ninguém. Porque você é o que você faz e até o que você ama, mas o que você quer te leva à essência do que você pode ser. E pode mesmo.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Realidade amarga

A segunda-feira veio com a realidade, e não precisei nem de um café ruim pra me acordar. Foram vozes, visões e a perspectiva de uma rotina futura, mas já bem conhecida, que abriram meus olhos e disseram "ei, desce daí..." de um jeito que me lembrava que, por mais que aqui a pernada seja economizada, o cansaço ia bater. Na cabeça. Prefiro mil dias de viagem pra bem longe que um único dia de trabalho distante de mim, porque ao primeiro eu consigo chegar, mas ao último eu nem gostaria. A sorte é que, pra onde quer que eu vá - ou fique, eu trago comigo o otimismo da melhora, da diversão e das boas lembranças. E, sempre, das boas companhias que me alimentam.

sábado, 12 de julho de 2008

É hoje que eu vou, povo, tirar férias da previsibilidade.
Deseje-me sorte, e todas as coisas boas nas quais você conseguir pensar.
Pro resto, corpo fechado.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Status

Vou mudar meu status, de "ocupado" pra "ausente". Esse negócio de ficar na correria, janelinhas piscando freneticamente, compromissos encavalados, agenda cheia, é coisa de agente e empresário de algum famoso. Coisa minha é sentar e escrever, aqui, nas minhas peças, no meu trabalho. E claro, dar um rolezinho de vez em quando, naquele status "volto logo". Portanto, estarei ausente nos próximos dias, porém um ausente ocupado - msn, você não tinha pensado nisso, não é mesmo? - que voltará cansada feliz. Mas aí eu fico só online mesmo, que vai dar pra entender.
Au revoir.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

No meio do caminho...

Antes tivesse uma pedra. Tinha era um monte de cocô, e jogaram tudo na minha cabeça.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Melô da Lei Seca

"Vou de taxi, cê sabe..."


Angélica, essa é a hora. Regrave a música e faça sucesso.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Powerpuff girls?

Meninas super poderosas são as minhas, todas, queridas, que votam não, compram presentinhos, se empanturram comigo, tomam vinho, inventam palavras, gastam saliva, sofrem em conjunto, trocam de roupa, folheam revistas, comentam fofocas, contam histórias, tiram tarô, dão os dedos, fazem o diabo. Num dia de tpm, elas me salvam da ruína, sem nem um pedacinho de chocolate. Só com uma piadinha besta que me tira da lama, ou com uma foto engraçada de tempos atrás, numa noite em que a gente se divertiu fazendo nada em casa. De lonjão, a uma média distância, de pertinho, elas fazem bem, pedem ajuda, dão a mão, batem um papinho, mandam mensagem, chamam pra visitar. São minhas meninas super poderosas, que me deixam segura de que as coisas vão ficar boas, todas elas, as que eu quiser. Viva as minhas meninas. E as suas, se você tiver. Pelo seu bem, eu espero que tenha.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Saudade que não se sabe

Alguma vez você já matou a saudade de alguma coisa ou alguém de que você nem sabia que tinha tanta saudade, mas descobriu assim que sentiu aquele cheirinho familiar? Cheirinho de torta da vó, de perfume da mãe, do travesseiro amassado, da dobrinha do pescoço?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quase

Ando com o gostinho do quase na boca já faz um tempo. É tipo morder uma formiga: vem um azedinho, daí depois um desespero - afinal de contas você comeu um inseto. Apesar de ser legal chegar no quase, pertinho do fim, da batalha até chegar lá ser emocionante, às vezes uma aventura... Apesar de ser saudável a gente correr pra ficar perto de chegar, mas guardar a vontade de querer mais, a garra pra se esforçar mais da próxima vez, a história de tentativas que constroem a gente, às vezes a gente precisa chegar no fim, a uma conclusão, mesmo que ela seja ruim, pra sair do quase. Estar sempre quase lá, quase ganhando, quase conseguindo, quase dando certo, quase encontrando, cansa, e o gosto de excitação vira gosto de sangue de formiga. Depois de tantos quase, a gente troca a emoção pela fadiga, a expectativa pela frustração, a garra pelo suspiro. E a vontade de ganhar, de acertar, de concluir na próxima vez, vira um desafio que a gente não tem muita coragem pra encarar mais. E às vezes eu penso que já é hora de parar de enfrentar alguma coisa que eu não consigo combater, por isso, ao mesmo tempo em que eu estou quase alcançando, eu estou quase desistindo. Essas indas e vindas me fazem ter quase certeza do que eu quero. Já fiz quase tudo que eu posso pra isso funcionar, dou quase tudo de mim todos os dias, mas não basta. Quase sempre, só o quase não basta. Quando quase deu certo, é porque não deu.

Pra ouvir: Quase tentar - Astoria.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Paciência

É, esse buraco aqui é da paciência que me falta. Foi embora, não avisou que dia volta. A única que me sobrou foi essa aqui.


Enquanto isso, acompanhe algumas dicas para a (sua) sobrevivência nesses dias:

*Não grite comigo. Nem perto de mim.
*Fale comigo somente o necessário - na verdade isso depende de quem você é e da sorte que você tem na hora de falar comigo.
*Nunca diga que isso é tpm, nem se for mesmo.
*Chocolate funciona, mas nem tanto.
*Evite ligar em qualquer telefone fixo que estiver próximo ao meu ouvido. Aliás, evite deixar qualquer telefone fixo próximo do meu ouvido.
*Não me conte aquilo que eu não quero saber. E faça o favor de adivinhar.
*Mantenha-se distante quando o computador travar. E o celular acabar a bateria. E o carro dar problema. E todas as coisas do tipo.
*Não ria muito perto de mim, principalmente se for de uma história besta - a maioria é, nessa situação.
*Não mude minhas coisas de lugar. Nunca. Essa vale até pra quando eu estou no melhor dos dias.

Obs: dicas válidas para 80% das pessoas vivas que eu conheço. 20% é uma grande porcentagem, portanto não venha me dizer que eu sou um mau elemento. E tenho dito.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

No meio

A beleza de tudo deve ser passar pela dor de mexer aqui e ali, de um lado e de outro, pra chegar no meio. O meio sendo o equilíbrio, o acordo, o bom pra todo mundo. Bom de verdade, não um bom meia boca. E dói mesmo, sair do lugar em que você está acostumado a ficar pra um lugar que não é seu a princípio, mas que estavam reservando pra você faz um tempo. Você não chega lá, mas fica no quase, e puxa o outro pro quase também. O outro, aquele que pôs uma mochila na cadeira do lado pra esperar você sentar lá. Quase ele, quase você. Os dois. Um aprendendo a falar "lorpa", o outro aprendendo a falar "ah nem". Um arriscando uns passinhos de dança, o outro comendo picanha. Estar num ambiente estranho nunca é confortável. A princípio. É até incômodo. Mas pode ser extremamente acolhedor. Dói, passa, e a gente chega lá. Quase chega lá, mas o outro quase chega aqui. E a gente dá a mão no meio do caminho e fica tudo bem.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

No retrovisor

O que vem pela frente pode ser uma pedra, uma barreira, um degrau, uma mãozinha. Mas nada disso muda o que já ficou pra trás, o que já foi gravado na pele, guardado no coração.
É importante olhar pra frente, saber desviar do que está errado, agradecer o que está certo e valorizar o que é bom. Mas isso não anula o que já foi aprendido, e até isso vai ser o que já foi.
O futuro é lindo pra todo mundo, se a gente souber lidar com ele, com o presente e com o passado.
É como dirigir um carro: você tem que olhar pra frente, porque é pra lá que você vai. Mas já tentou dirigir sem retrovisor? Eu já, quando quebraram o meu. É um horror.
Chinese democracy: Por acaso alguém acredita mesmo nisso, de verdade?

Povo ingênuo...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nome, por favor

Um taxista na gringa mudou o nome dele pra "In God we trust".

Prefiro Mclovin.


Potencialidades

Sabe o que é que pode ser legal? Tudo. Qualquer coisa pode ser legal.
E sabe o que é legal mesmo? Aquilo que você deixa ser; quando convoca boas companhias, põe uma boa música, ouve a você mesmo, dança aquele passinho brega, ri quase cansativamente, come canjicada, vê alguém de que você gosta sendo feliz, produz coisas legais, fica bêbado, dá milho, dorme mal mas acorda rindo. Essas coisas, que parecem pequenas, mas todo mundo sabe que não são.
Meu momento estranho de bom humor e otimismo me obriga a passar a mensagem de que tudo pode ser legal se a gente deixar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

If I can't dance, I don't want your revolution.

Essa frase é da Emma Goldman, uma escritora lituana feminista, anarquista e atéia. Mas podia ser minha. Na verdade eu bem que queria que fosse mesmo.

"I did not believe that a Cause which stood for a beautiful ideal, for anarchism, for release and freedom from convention and prejudice, should demand the denial of life and joy. I insisted that our Cause could not expect me to become a nun and that the movement would not be turned into a cloister. If it meant that, I did not want it. "I want freedom, the right to self-expression, everybody's right to beautiful, radiant things."

Tô contigo Emma.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Condicionamento

A tal da auto ajuda realmente é um negócio incômodo. Eu, se lesse alguma coisa desse tipo, levando a sério, ia me achar meio maricas. Aí resolveram cientificar a história e criar a física quântica, que a minha cabeça fraca ainda não entendeu - na verdade, nem o porquê de se chamar física eu ainda não entendi. Mas se você for ouvindo alguns conceitos e transferindo aquilo pra sua vida - devagar, não vai achando que você entendeu de primeira e sair aplicando porque não dá certo - você compreende e até ganha uma forcinha. No geral, o que deu pra ver é que ela põe a responsabilidade da vida da gente na nossa mão, e dá a esperança pra todo mundo de que você pode mudar e melhorar tudo que quiser. É meio folosófico-biológico-físico mesmo; tem a ver com cérebro, sensações, pensamento positivo, essas coisas. Mas o final é que tudo pode ser, só basta acreditar, como já dizia a querida Xuxa (ahan). Até quando era criança você entendeu essa aí. Eu mesma ainda tô tentando absorver os conceitos e trabalhar tudo pra dar uma arribada no astral todo dia, condicionando meus peptídeos a ficarem viciados nas emoções que interessam. Eles já passaram por isso uma vez, involuntariamente. E pelo visto, podem passar de novo, se eu quiser. É...

Para assistir e (não) entender: Quem somos nós (What the bleep do we know).

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Versão cafona

Você estava passeando na rua e passou perto de um jardim. Viu uma rosa linda, e ficou apaixonado por ela. Ela e toda aquela história de esplendor da natureza estavam abertos pra você. Quando chegou perto, deu pra ver que tinha uns espinhos aqui e ali, que ela dava umas fincadinhas em você de vez em quando, coisa que passa. Mas você passou a achar que aquilo era um problema grande, tentava descobrir o porquê daqueles espetinhos, de tanta agressividade numa coisa tão bonitinha. Fora isso, achou que ela estava muito chamativa, uma cor muito forte, que talvez ela pudesse ser mais discreta. E pensando bem, o lugar onde ela estava não era o mais confortável pra você. Então você foi lá, cortou os espinhos, tirou ela do jardim onde ela ficava e pintou as pétalas dela com um copo de água e anilina. Aí sabe o que aconteceu? Primeiro ela deixou de ser aquela flor de que você tanto gostou, depois ela morreu.

Vem pro bazar

É AMANHÃ!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Arte

Eu sou uma menina arteira, e nas horas vagas aspirante a artista.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Minicontos

Todo mundo tem preguiça de ler. Até quem gosta. Tem hora que você dá de cara com um texto enooorme, e ele vem acompanhado de uma preguiça maior ainda. Pra esses, e pros que não gostam e ponto, e principalmente pros que gostam demais de uma boa leitura, aqui vai a dica: o blog Minicontos tem vários mini contos (jura?) escritos por 3 pessoas que querem sempre mais, e vão atrás. E que, por incrível que pareça, conseguem sintetizar muito em poucas palavras. São divertidos, fortes, reais. Entra lá.

domingo, 1 de junho de 2008

Sinais

O menor sinal de que alguém se importa com você é o maior sinal de que a felicidade vem por aí. Um sorriso, um sms, uma buzina, um alô, uma caixa de chocolaten, de alguém como a mãe, a irmã, o amigo, o namorado. Pra mim isso é grande, porque eu confio tanto no preceito de que a nossa felicidade está conosco que às vezes ajo como se não precisasse de ninguém. A verdade é que precisar talvez seja uma palavra forte - como eu sou durona, hein... - mas eu acho sempre bom uma companhia agradável, uma mão que me guia, um beijo maciinho ou um ombro largo. Mesmo que eu tenha um jeito muito sem jeito de mostrar isso. Na verdade isso aqui é um agradecimento a todas as pessoas: às que fizeram meus olhos, às que falam comigo enquanto eles ainda estão fechados, às que os abrem, às que olham pra eles com o coração. Eu vejo em todas elas um sinal de felicidade.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Aspas

"I caught my stride,
I flew and flied
I know if destiny's kind
I've got the rest on my mind
But my heart it don't beat
It don't beat the way it used to
And my eyes, they dont see you no more"

For reasons unknown - The Killers
Batendo no peito, igual a saudade de um dia que foi bom e de uma época que foi ótima.

Mas depois de muito, eu aprendi que a gente deve ficar feliz pelo que passou, mas tem que aproveitar o que acontece agora. Hoje é melhor que ontem porque tá aqui, e eu posso fazer com ele o que eu quiser.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Como fazer Tie-Dye


Você precisa de:
- 1 camiseta limpa
- Sal grosso
- Vinagre
- Corda de sisal ou elásticos
- Colher de pau
- Luvas
- Fogão
- Panela
- Balde
- Tintas para tingir tecidos
- Marcadores e outras tintas têxteis

Amarre a camiseta com a corda ou o elástico para formar as figuras que você queira. Coloque água na panela com dois punhados de sal grosso para facilitar a aderência da tinta ao tecido. Ferva a água, coloque a tinta e mexa bem até dissolver. Então mergulhe a camiseta por 15 minutos na mistura. Depois a coloque numa bacia com água fria e vinagre para fixar a tinta por 20 minutos. Desamarre as cordas ou elásticos e passe a camiseta na água limpa. Aí é só deixar secar.

Confesso que procurava um jeito mais divertido de fazer tie-dye, e até mais satisfatório, mas o problema é que faria muita bagunça. Não vale o trabalho.

terça-feira, 20 de maio de 2008

A missão

Ela abandonda seu lar decidida. Tem uma missão a cumprir, já se programou. Sabe que não vai levar muito tempo até conseguir o que precisa buscar. Se ela fosse uma heroína em inglês, estaria going on a quest. Então ela enfrenta os caminhos tortuosos e maltratados que a levam ao seu objetivo, certa de que está correndo perigo. O ambiente é hostil e a engana várias vezes, fazendo com que ela pense que está quase lá quando na verdade ainda falta um bocado. Ela corre, diminui o passo, volta a correr, e percebe que há muitos inimigos que não se importam se ela vai conseguir cumprir seu propósito. Eles acabam por atrapalhá-la, impedem a coitada de circular livremente, afetam seu emocional e psicológico. Até que ela finalmente encontra o que procurava. Mas pra ter em mãos seu objetivo, ela precisa enfrentar manobras que são descaradamente atrapalhadas pelos malfeitores que estavam em volta dela. Ela só queria um porto, um lugar seguro para descansar até pegar o que precisa e sair correndo de volta pro aconchego. Finalmente ela acha uma beirinha, e fica ali por pouco tempo. Decide que é hora de partir. Depois de se perder algumas vezes até chegar em casa, ela conclui: porra de trânsito, é uma porcaria mesmo ter que dirigir né.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sete

Diz-se do Sete que a palavra que o define é "perfeição".
Ele é o único número que funciona com opostos juntos, e opostos juntos resultam nisso aí mesmo.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Cachorro














O coitado não merece nem que chamem o cara assim.

O artista Guillermo Habacuc Vargas é o autor de uma instalação de arte que usava um cão de rua, faminto e doente, preso a uma corda. O animal morreu por inanição e falta de cuidados veterinários. Vargas declarou ao jornal Nación, da Costa Rica, que se reserva o direito de não dizer se acha justificável a morte do animal. "O que me importa é a hipocrisia das pessoas. Um animal assim vira o centro das atenções quando está em um local onde as pessoas querem ver arte, mas ninguém ligaria se ele estivesse passando fome nas ruas," afirmou.
(Fonte: www.minhanoticia.ig.com.br)

Pra boicotar o "artista", clique aqui.

Oh Lord

I'm just a soul whose intentions are good.

Um clássico.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Rock'n'roll

O rock'n'roll que se ouve em casa não é o mesmo que se ouve na rua. Nem pode ser. Façamos as devidas distinções: sabe aquela música super legal, que toca no rádio e você canta alto, levanta as mãos, sacode a cabeça? É boa, empolgante, mas é meio paradinha né. Pede pra tocar ela na pista e espera pra ver a movimentação. Três pessoas dançando, tá vendo? E ainda desengonçadamente. Pois é. Agora põe aquela outra. Aquela, com uma batidinha animada, três acordes. Tá vendo a diferença? Você olha em volta e já tem até mais gente ali que antes. Umas quatro pessoas paradas, é verdade - esse número varia de cidade pra cidade, já percebi. Mas é que elas são meio acanhadas, ou não beberam o suficiente. Entendeu? Não dá pra misturar as coisas. Agora, preste bastante atenção, porque isso é importante: se você colocar a música certa e não dançar, não vai adiantar. Sem se mexer não vale.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Cobertor

Às vezes o benefício da dúvida pode ser um conforto. Tipo um cobertorzinho de estimação.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Viagem astral

No mundo dos sonhos, andei viajando por aí num sofá, na boléia de um caminhão. Não posso nem negar, porque me viram fazendo o trajeto. Aliás, até posso, e neguei, mas não adiantou. Aparentemente, quando eu estou dormindo faço coisas de que não me lembro depois. Tipo babar no travesseiro.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Flexibilidade

Acho que meu músculo cardíaco não é muito flexível. Toda vez que eu tento alongar, dói.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Friaca

Lá fora faz frio, bastante, que deixa a gente até incomodado pra dormir ou tomar banho. Mas o que perturba mesmo é o frio que de repente sopra aqui dentro. De mim.

Inauguração

...5, 4, 3, 2, 1. Ê!

Está oficialmente inaugurado o MAIS QUE O RESTO.

(créditos do nome para a ajuda do melhor flávio de todos.)