quinta-feira, 7 de agosto de 2008
A liberdade é uma calcinha bege
Bege e grande. Já pensou nisso? Você nunca veste uma calcinha dessas se tiver um compromisso, um namorado presente, uma necessidade de auto-afirmação. No melhor estilo Bridget Jones, você só veste uma calcinha bege, e grande, se for ficar em casa, dormir, ler, comer, coisas que a gente faz só pra gente, com prazer. Ou vai me falar que saiu de calcinha bege pra balada no sábado com todas as suas amigas e possibilidades? Ou que levou calcinhas dessa cor praquela viagem que fez só com o namorado? Não levou que eu sei. Foi cheia de frufrus, transparências, e talvez uma branquinha, lisa, sem frescuras. Mas uma bege não, porque ela é pros dias em que a sua companhia basta. Você veste e pensa: ”hoje ninguém vai mexer comigo, eu não vou mexer com ninguém, e se eu for mexer comigo, não ligo pra calcinha que estou usando.” Ela é símbolo de leveza, principalmente se for daquelas com tecido parecido de meia calça, sem costura. E é extremamente confortável, sem apertar, marcar a roupa, o pneuzinho. Isso não é um protesto contra lingerie sexy nem mesmo calcinhas fofinhas de bichinhos, porque elas são igualmente divertidas. Todo mundo sabe disso, até homem, que não usa isso – pelo menos a maioria. E claro que todo mundo adora o poder que elas têm. Mas nenhuma é tão livre quanto a calcinha bege. E grande.
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