sexta-feira, 13 de março de 2009

Assim como a economia, as pessoas sempre estiveram em crise. De vez em quando isso se agrava, mas é normal que ninguém saiba o que fazer com o que tem, ou então descubra que não tem o que é necessário pra seguir em frente. Talvez seja falta de auto-conhecimento (o que não implica de jeito nenhum na leitura de livros de auto-ajuda, por favor), mas geralmente nós sabemos melhor o que não queremos. A gente costuma ir por eliminação. Eu, por exemplo, não consigo definir o que me apetece, o que eu prefiro, qual é meu tipo, minha cor preferida, mesmo quando eu dou de cara com alguma coisa dessas. Simplesmente bate e fica. Já me disseram que é isso geralmente acontece porque o que é certo a gente não define, não explica. Só se sente. De repente vem a impressão de que é aquilo mesmo, é aquele, é lá, e acaba a crise sem a gente ter dado nenhuma solução racional pra ela. Não precisa de liberação de pacotes explicativos, incentivos cerebrais, queda da taxa de emoção. Pra mim, que não entendo nada de política monetária mas sou a favor do laissez faire, tá tudo bem. Convivo diariamente com a minha crise, da mesma forma que o Brasil convive com a dele, e nós dois ainda temos tempo pro Carnaval.

Um comentário:

mila bomtempo disse...

vc vive a minha vida?
como q eh isso?
huahuahuahuahua

=*ss