segunda-feira, 15 de junho de 2009

Acabamos com o que um dia se chamou páfia

A caravana foi formada. Os integrantes foram escolhidos a dedo para lotar o carro com toda a bagagem: tênis da moda, blusas de frio misturadas a biquinis e sungas, iPods, vontade de se divertir, gogó afinado e piadas afiadíssimas. Quem foi perdeu o celular, quem ficou perdeu 4 dias incríveis. Quem foi ganhou amigos, novos e velhos, e quem ficou ganhou mais uma ruguinha de inveja porque não chegou ao nosso destino. Mas a maior conquista dessa caravana, que não se desfaz mais, foram as boas lembranças, fortes e extremamente bem musicadas - inclusive com um show de uma vocalista muito, mas muito parecida comigo. Disso tudo, além de quilos a mais, eu trago sorrisos intermináveis, que vieram com os raios de sol da primeira manhã em que estava todo mundo deitado na beira da piscina depois de um café da manhã quase colonial, cresceram com cada roda e cada pulo da melhor noite do feriado e se firmaram com a dor no coração de deixar tudo fisicamente pra trás. Hoje, de volta a São Paulo, eu sinto mais frio, não só por causa das baixas temperaturas. É que eu não acordei com bons dias tão queridos, frases clássicas ou as melhores caras amassadas do mundo. Mesmo assim eu estou mais quente que os outros, porque agora eu amo mais, gente que eu vou amar pra sempre e que aquece meu peito. E depois de tudo isso, a páfia já era. Já era.

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