quarta-feira, 24 de junho de 2009
Já posso cantar de novo a música que profetizava meus 22 anos, apesar dos meus recentes e cronológicos 25, um número que agora só existe no papel do calendário. Porque na minha cabeça eu sou moleca de novo. E já posso reinventar meus sonhos de menina, que de certa forma se perderam, caíram dos meus bolsos depois de tanto tropeçar. Agora parece que aprendi a andar em linha reta, balançando só com o ritmo da música e os passos de dança. E posso voltar a me dar bem com aparelhos de celular, e-mails e até com o correio, que vão passar a me trazer só notícia boa, sem atraso, no lugar do antigo e negro serviço postal e eletrônico. A verdade é que eu ando achando que agora eu posso tudo: ficar de bobeira no meio do expediente, ser um passarinho, comer chocolate sem engordar e até soar cafoninha assim, escrevendo um texto que não precisa falar muito pra se fazer entender e dizer tudo pra mim. Uma sensação familiar. E agora eu posso aproveitar ainda mais.
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