sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Tem coisas que, com alguma sorte e boa vontade, a gente aprende na vida: a dizer não, a dizer sim, a fazer arroz, feijão e as pazes com amigos. Aprende também a mandar uns folgados plantar batatas, aprende que a capital da Suécia é Estocolmo, que a estrada para o Rio é a Dutra e para Ubatuba é a Ayrton Senna.

Mas o que fazer quando a gente ama muito uma pessoa? Como falar “oi, tudo bem, e aí, beleza?”, sem achar que está babando ou tremendo ou falando coisas desconexas como “mostarda bla bla bla Comandatuba tiros flops”?

Isso a gente morre sem saber.