A temporada de chuvas me invadiu.
Primeiro foram as trovoadas, fazendo muito barulho. Mas já passaram.
Então vieram os relâmpagos, alternando brilho e escuridão.
Depois, muitos raios, tensão, eletricidade no ar.
Agora chove. Chove muito, inundando meu peito.
Não acabou a luz: isso ainda tem, e do tipo mais intenso.
Mas falta o ar com frequencia.
O ventinho bate e provoca arrepio, deixa a pele sensível.
Ao invés de me alojar debaixo de algum toldo ou marquise, resolvi curtir.
Encostei o guarda-chuva, abandonei a capa plástica, abri os braços.
Vou me jogar na correnteza e florescer.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
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